sexta-feira, 12 de abril de 2013


AMOR A DISTÂNCIA
Há quem acredite que amor a distância não existe.  Realmente, amar alguém que você raramente tem a oportunidade de encontrar não é uma tarefa fácil. Não é para qualquer pessoa. Nem todos têm capacidade e paciência para aguentar horas, dias, semanas sem poder estar perto da pessoa amada. Não é fácil sentir a falta daquele sorriso especial, da voz firme e gostosa de ouvir, daquele abraço aconchegante, cheio de vida, de amor, de paixão... Amor a distância é, por assim dizer, um tipo de amor difícil, de fato. Mas ele existe, sim, e é talvez um dos tipos mais bonitos de amor que a vida já inventou. Amar alguém que vive a quilômetros de distância é poder lembrar-se dos momentos mais simples e pequenos que a maioria das pessoas acaba esquecendo. É guardar cada risada, cada olhar, cada abraço, cada entrelaçar de mãos, cada beijo apaixonado, cada palavra, cada suspiro. É também querer juntar tudo isso dentro de uma caixinha e trancar a sete chaves pra não deixar nenhum momento sequer escapar. É ficar parado em sua porta a esperar alguém que nem sempre poderá chegar. É inventar que sente um cheiro, um beijo, um abraço, mesmo que seja tudo na imaginação. É abraçar a si próprio como se fosse o outro. É chorar por uma ausência durante a noite. É procurar desesperadamente por um abraço que te acalme nos dias mais difíceis. É rir e chorar ao mesmo tempo. Rir dos momentos, rir das palavras ditas (até das não ditas), mas chorar de saudade, de vontade de ter e não poder. É sentir-se completamente sozinho uma ou duas vezes. Mas é também lembrar que amar mesmo é nunca estar sozinho. Amar a distância é ter a certeza de que são muitos os quilômetros, as horas, os dias que os separam, mas o amor que existe e floresce no coração, por ser de uma imensidão incalculável, torna tudo isso incrivelmente pequenino, insignificante. Amar a distância é nunca esquecer que amor de verdade tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta, porque o amor...
É eterno!

(Homenagem ao meu querido Filipe Borba)

terça-feira, 19 de junho de 2012

Hoje, pela primeira vez, ele disse que me ama. ME AMA! Dá para acreditar nisso? Ele me ama...
Eu não sei explicar o que se passa aqui dentro do meu coração só por causa dessas palavrinhas pequeninas... Mas estou tão feliz, feliz de verdade! FELIZ!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Saudades










Já senti saudades de muitas coisas em toda a minha vida.
Saudades de primos, tios e parentes distantes e saudades de amigos que hoje já se foram.
Saudades de minha infância bem vivida, de momentos jamais esquecidos e de canções de amor.
Saudades de uma palavra não dita, de um olhar carinhoso, de um abraço, um carinho.
Saudades de alguém especial, saudades de um lugar e até saudades de mim mesma eu já senti.
Saudades...
Saudades...
Senti de todos tipos possíveis talvez,
Mas, ao abrir os olhos pela manhã,
e em cada suspiro mais profundo que deixo escapar durante o dia,
é você a saudade que eu mais gosto de sentir.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Hoje sinto em mim um vazio repleto de saudades de ti, Jesus.
Saudades do seu abraço que é como oceano
Me envolvendo por todos os lados
E levando-me às profundezas do teu amor.
Ter a justiça do teu sol dourando minha face
E contemplar todos os dias teu olhar paternal
Fazendo-me sentir tão filho,
Mesmo sendo tão pródigo, às vezes,
Tão legítimo, mesmo sendo fruto de sua adoção
E tornando-me também herdeiro seu.
Porém, dessa herança,
a porção que desejo não é tesouro ou bens.
Minha porção é você, Jesus.

Anderson Rodrigues (aluno de Letras UFRRJ e meu GRANDE amigo e irmão)

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Neném

Não existe no universo um outro alguém
como tu, que vês em mim bem mais além.
Não há na terra e nem no mar um outro ser
que aprecie dessa forma meu escrever.
E não apenas meus escritos diviniza
Mas meus relatos e segredos valoriza.

E nessa vida, 
Em que tudo passa, tudo corre e vaivém,
Em tua alma o sentimento ainda cresce,
Com carinho me chama ainda de 'neném'
E ao meu lado persistente permanece.
A idade muda, todos crescem e se vão, 
Mas eternamente, creio, estarei em teu coração.


(Poema criado como forma de homenagear meu querido irmão Marcus Paulo pela passagem de seu aniversário em 11/05/2012)

sexta-feira, 23 de março de 2012

O Valor da Vida

Em algum momento de sua jornada você já parou de fazer todas as coisas, ao menos por um instante, você já parou e realmente pensou sobre sua vida? E se tudo isso terminasse hoje ou agora? E se os planos para depois ficassem tão para depois que nunca chegassem? E se por acaso você não pudesse mais retornar ao seu lar, não pudesse mais encontrar aqueles a quem tanto ama? E se perdesse alguém querido ou perdesse a si mesmo? O que está fazendo com sua vida? Quais são as suas prioridades? Porque tanto tempo é gasto com aquilo que não estará para sempre ao seu lado? Porque diz amar tanto as pessoas se no fim das contas demonstra que o que ama mesmo são as coisas? Afinal as pessoas podem esperar. Um dia, quem sabe, haverá tempo para elas.
Mas e se não houver? E se nunca chegar? Talvez não chegue mesmo, não conhecemos o dia de amanhã. A verdade é que aquilo que escolhe HOJE será sempre o que há de amar mais AMANHÃ. “Onde estiver os teus tesouros, aí estará o teu coração”, disse um sábio. Mas ninguém se importa, ninguém realmente liga para isso. Deixam-se levar e levar e vão sendo levados como quem talvez nunca volte dessa ilusão. Não permita que isso aconteça. Volte. Nade contra a correnteza. Olhe ao seu lado e perceba, existe alguém a esperar por um pouco de carinho, por um pouco mais de você. Ser ocupado, atarefado, não ter tempo é comum, é bem fácil. Qualquer um pode fazer. Difícil mesmo é abrir mão do que agora parece mais importante e que na realidade não é. É bem fácil ser comum. Mas ser diferente, ser especial é demonstrar carinho quando não se espera, é fazer surpresas, é estar ao lado, é saber ouvir, ter tempo para ouvir, é reconhecer que na vida há coisas que são verdadeiramente valiosas e que merecem e precisam de atenção. Não se pode esquecer disso. Valorize pequenos gestos. Sorria mais. Não seja tão sério. Tão cético.
Se você tem alguém aí, aqui, ou lá bem longe, não importa onde, se há alguma pessoa em algum lugar do mundo que espera por você, alguém que faz com que você sinta que a vida é mais especial do que parece, não deixe de valorizar e demonstrar o quanto você precisa dela. Pois como poderá saber se você não disser? Há sempre um novo jeito de dizer. Demonstre, hoje, agora, mostre para as pessoas que ama que elas não estão sozinhas. Faça com que elas realmente sintam e creiam que são amadas. Não fique pensando que isso é óbvio. Deixe recadinhos que digam que se importa, mande flores em um dia inesperado, escreva uma canção, planeje um passeio em um dia comum. É dessa forma que saberão. A vida fica mais bela desse jeito. Portanto, é preciso não esquecer que: coisas devem ser usadas e pessoas, valorizadas. Nunca o contrário!

Considerações sobre o "talvez"

Talvez sim... talvez não... Ou sim mesmo. Quem sabe? Que incerteza. Triste incerteza. Antes fosse a resposta negativa, porque com o "não" chora-se amargamente de uma vez e ponto. Sim, é grande a dor, mas ela vem de uma vez só e aí pode-se olhar para a frente e recomeçar.
Mas o que é esse talvez tão malvado? Vem, não vem. Quer, não quer. Ama, não ama. Sofre-se mais, é uma dor picotada que aparece todo dia aos poucos. Não se pode ter esperança, mas deixar de tê-la totalmente é também loucura. Não se pode dar um passo a frente, muito menos voltar um tantinho que seja para traz.
Quando será? Em qual tempo? E o que se faz enquanto isso? Não se faz nada. Não se tem nada. Não se sabe de nada. De nada. Talvez depois... Depois? Depois quando? 
Não se sabe, nunca sabe, ninguém sabe...